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Crise de queimadas no Pará afetam saúde e preparativos para a COP30

Mapa fumaça no Pará

O Pará enfrenta uma grave crise ambiental, liderando os registros de queimadas no Brasil em 2024. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram mais de 53 mil focos de incêndio até dezembro, resultado direto do desmatamento ilegal. A crise das queimadas no Pará provoca impactos severos na saúde pública, no meio ambiente e nos preparativos do Brasil para a COP30, programada para Belém em 2025.

Impactos na saúde pública e no meio ambiente

Os incêndios florestais não apenas destroem a biodiversidade, mas também afetam diretamente a saúde das populações locais. Em Santarém, os atendimentos por doenças respiratórias aumentaram 42,56% em relação ao ano anterior, especialmente entre crianças e idosos. Além disso, a fumaça das queimadas cobre uma área de 2 milhões de km², agravando a qualidade do ar em toda a região. Consequentemente, o período chuvoso atrasado e a estiagem severa dificultam ainda mais o controle das chamas.

Esforços governamentais: limitações e resultados

O governo mobilizou 1.700 profissionais, além de aeronaves e viaturas, para combater os incêndios na Amazônia. Embora essas ações tenham reduzido o ritmo do desmatamento em 30,63% entre agosto de 2023 e julho de 2024, os esforços ainda não são suficientes para conter a crise. A crise das queimadas no Pará destaca a necessidade de políticas mais abrangentes e efetivas para preservar o bioma amazônico.

Preparativos para a COP30

A realização da COP30 em Belém coloca o Brasil no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas. Além disso, o evento exige que o país demonstre um compromisso concreto com a sustentabilidade. A crise das queimadas no Pará representa um obstáculo para esse objetivo, evidenciando a urgência de ações mais coordenadas para enfrentar os desafios ambientais.

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