A Holanda acusou a Copa do Mundo de futebol feminino de organização amadora ao reclamar das condições de treinamento na Nova Zelândia, mas ainda está usando o Bay Oval, em Tauranga, para se preparar para seu jogo de estreia no próximo domingo (23).
O técnico Andries Jonker disse a jornalistas que temia que suas jogadoras pudessem se machucar no gramado, que tem um campo de críquete duro no meio, e que os holandeses haviam pedido que fosse eliminado meses atrás.
“Quando chegamos aqui na quarta-feira pensei: ‘agora o que é isso agora?’. Não vou treinar nisso”, disse o treinador sobre o local de prática de críquete.
“Nós levantamos preocupações sobre o campo de críquete anteriormente, nos prometeram coisas e agora estamos muito desapontados e com raiva. Não estamos satisfeitos”, disse Jonker.
“Queremos fazer um bom primeiro jogo contra Portugal aqui. Queremos ter uma preparação de elite, um torneio de elite e também nos consideramos uma equipe de elite. Isso não encaixa. Isso se enquadra no mais alto nível de amadorismo”, declarou.
A associação holandesa de futebol (KNVB) disse que expressou preocupação à Fifa quando fez duas visitas de inspeção e foi prometido que o campo duro seria removido após a temporada de críquete e quando as holandesas chegassem à Nova Zelândia.
“Se você cair com o joelho ou de ombro pode ter um problema. Se você correr da grama para aquele campo, isso também não é bom para os músculos e tendões que já estão sob tensão”, concluiu Jonker.
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