O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, voltou a condenar neste sábado (21) os ataques do Hamas e o conflito que dura mais de 50 anos no território, pedindo um cessar-fogo imediato.
Ele agradeceu ao Egito a autorização para a entrada dos 20 primeiros caminhões com ajuda humanitária para atender à população de Gaza. “Quero expressar minha profunda gratidão ao Egito pelo papel fundamental que desempenha neste sentido”, afirmou, lembrando que “o povo de Gaza precisa de maiores compromissos” e a “entrega de auxílio dentro da escala necessária”.
“As dores do povo palestino são longas, são legítimas, não podemos ignorar o contexto mais amplo desses eventos trágicos”.
Guterres lembrou ainda que este é um “conflito de 56 anos de ocupação sem fim à vista”. Contudo, “nada pode justificar as ações do Hamas que aterrorizaram os civis israelenses”.
“Esses ataque terríveis nunca poderão justificar o castigo coletivo do povo palestino”, afirmou.
Os objetivos da ONU têm de ser claros, disse ainda Guterres, referindo-se ao “auxílio humanitário para os civis em Gaza”, à “libertação de todos os reféns” e a um “esforço imediato para impedir o aumento da violência”.
“O que peço é um cessar-fogo imediato”.
Para Guterres, o que as Nações Unidas pretendem é encontrar “estabilidade, uma resolução para os dois Estados”.
“Chegou o momento de agir para terminar este pesadelo, para construir um futuro que vá ao encontro do sonho das crianças da Palestina, de Israel e do resto do mundo”.
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