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Organização das Paralimpíadas de Paris quer bater recorde de público

Organização das Paralimpíadas de Paris quer bater recorde de público

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 pretendem vender cada um dos 2,8 milhões de ingressos antes do início do evento global para superar o recorde estabelecido em Londres em 2012, disse o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons.

Os ingressos para as Paralimpíadas, que serão realizadas entre 28 de agosto e 28 de setembro, algumas semanas após as Olimpíadas na capital francesa, estarão à venda a partir de 9 de outubro.

“A ambição é vender cada ingresso, 2,8 milhões, e então isso fará de Paris a número um em termos de vendas de ingressos. Londres 2012 foi de 2,7 milhões”, disse Parsons à Reuters em entrevista exatamente um ano antes do início dos Jogos.

Sua estratégia consiste em preços acessíveis a partir de 15 euros e um cenário espetacular com locais icônicos, como Roland Garros para o tênis em cadeira de rodas e a Torre Eiffel para o futebol de cinco.

“Teremos essa combinação de turistas que já estarão aqui, pessoas vindo para os Jogos e criando esse ambiente incrível”. “Também haverá atletas de maior qualidade”, disse Parsons. “Se você comparar os atletas, o desempenho, em geral, nos 22 esportes com a última vez que tivemos espectadores, que foi na Rio 2016, como produto é ainda melhor.”

O que ainda não foi decidido é se atletas russos e bielorrussos participarão das Paralimpíadas, que começarão com uma cerimônia de abertura na Champs Élysées.

O Comitê Paralímpico Internacional suspendeu no ano passado os comitês paralímpicos de ambos os países e proibiu os seus atletas de competirem após a invasão russa da Ucrânia em 2022. Belarus tem servido de palco para tropas e armas russas.

Embora um recurso contra a suspensão dos comitês tenha sido acolhido este ano, os paratletas russos e bielorrussos continuam proibidos.

O Comitê Paralímpico Internacional decidirá em setembro se permitirá que eles compitam em Paris e a decisão ocorrerá poucas semanas antes de o Comitê Olímpico Internacional decidir sobre sua participação nas Olimpíadas de Paris.

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