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Membros do COI pedem que Bach permaneça na presidência após 2025

Membros do COI pedem que Bach permaneça na presidência após 2025

Vários membros do Comitê Olímpico Internacional pediram neste domingo (15) que o presidente da entidade Thomas Bach permaneça no cargo após o término de seu segundo mandato, em 2025, assumindo o que seria um inédito terceiro mandato.

Eleito em 2013, Bach deve deixar o cargo em 2025, de acordo com as regras atuais da Carta Olímpica, após um primeiro mandato de oito anos e um segundo de quatro anos.

O COI, no entanto, disse que iria discutir o assunto em uma futura reunião do conselho executivo.

A declaração aberta dos membros do COI no domingo seguiu especulações dos últimos meses de que Bach poderia continuar como presidente de um dos órgãos mais poderosos do esporte mundial.

Até o momento, nenhum membro do COI declarou a intenção de concorrer ao cargo mais alto, embora vários deles sejam vistos como candidatos em potencial.

O número de mandatos do COI foi limitado para evitar longas permanências no cargo, como foi o caso do ex-presidente Juan Antonio Samaranch, que ficou por 21 anos na presidência, de 1980 a 2001.

“O senhor nos mostrou a melhor maneira de seguir em frente”, disse Luis Mejia Oviedo, membro do COI, a Bach ao sugerir seu nome para um terceiro mandato. “Temos que cuidar desse movimento. É por isso que eu gostaria de apresentar essa abordagem.”

Vários outros membros também pediram a Bach que permanecesse no cargo e solicitaram uma mudança no estatuto.

Isso não acontecerá durante a reunião na capital financeira da Índia, pois tais mudanças precisam ser propostas por escrito e entregues 30 dias antes de uma sessão do COI.

Bach, um advogado alemão, disse estar profundamente honrado, mas se recusou a dizer se planeja ficar e se proporia uma mudança no estatuto no futuro para tornar isso possível.

“Ser um dos principais autores desta Carta Olímpica me leva a ser mais leal a ela”, disse Bach. “Essas palavras de apoio não são dirigidas apenas a mim. Elas são dirigidas a todos nós. O que nos fez superar os desafios que tivemos foi exatamente essa união”, disse ele.

A próxima sessão programada do COI será em Paris, pouco antes do início dos Jogos Olímpicos, em julho próximo.

Desde que assumiu o cargo, Bach teve que lidar com várias crises importantes, como o escândalo de doping russo após os Jogos de Inverno de 2014 em Sochi.

Ele também teve que coordenar o adiamento da Olimpíada de Tóquio 2020 por um ano devido à Covid-19, bem como lidar com as consequências para o esporte mundial da invasão russa na Ucrânia.

O ex-campeão olímpico de esgrima também promoveu muitas reformas importantes com o objetivo de tornar as licitações e a organização das Olimpíadas menos caras e complicadas, além de mais atraentes para as futuras cidades-sede.

O COI disse que a questão de qualquer mandato de presidência seria agora abordada pela diretoria executiva em sua próxima reunião.

* É proibida a reprodução deste conteúdo.

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