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Kremlin rejeita relatório da ONU sobre detenção de crianças na Ucrânia

Kremlin rejeita relatório da ONU sobre detenção de crianças na Ucrânia

O Kremlin rejeitou nesta quarta-feira (28) as alegações da Organização das Nações Unidas (ONU) de que a Rússia violou os direitos das crianças na Ucrânia e disse que, ao contrário, suas Forças Armadas estão resgatando crianças de zonas de conflito.

Um relatório divulgado na terça-feira (27) acusou a Rússia de deter mais de 800 civis, alguns deles crianças, e de executar 77 civis desde o início do conflito em fevereiro do ano passado.

Em outro relatório, encomendado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para o Conselho de Segurança da ONU e publicado na semana passada, a Rússia é acusada de ter matado 136 crianças em 2022.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse em um briefing que governo “rejeita firmemente” tais acusações.

“Nossos militares, arriscando repetidamente suas próprias vidas, tomaram medidas para salvar crianças, para tirá-las de bombardeio, que, aliás, foi realizado pelas Forças Armadas da Ucrânia contra a infraestrutura civil”, declarou ele.

A Rússia rejeita regularmente as acusações de abusos dos direitos humanos na Ucrânia e também nega mirar deliberadamente em civis no que chama de “operação militar especial”.

O relatório de 36 páginas da ONU de terça-feira, baseado em 70 visitas a centros de detenção e mais de 1 mil entrevistas, também aponta que a Ucrânia violou o direito internacional ao deter civis arbitrariamente, mas em uma escala consideravelmente menor.

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