Os incêndios florestais no Peru deixaram pelo menos 15 mortos e destruíram mais de 3 mil hectares de terras cultivadas e áreas naturais, disseram as autoridades.
O primeiro-ministro Gustavo Adrianzén disse aos jornalistas nessa segunda-feira (16) que os incêndios foram provocados pela atividade humana e que 22 das 24 regiões que compõem o país têm focos ativos.
Ele acrescentou que as nuvens, o fumo e os ventos estão dificultando as operações das aeronaves disponíveis para combater os incêndios.
Um relatório da Proteção Civil indica que, desde julho, pelo menos 15 pessoas morreram e 98 ficaram feridas devido aos incêndios.
Entre os mortos, dez morreram nas últimas duas semanas e mais de 1.800 pessoas foram afetadas. O setor pecuário perdeu 334 animais.
O Serviço Nacional de Florestas e Vida Selvagem do Peru (Serfor) lembrou que os efeitos das alterações climáticas intensificaram as condições que facilitam a propagação do fogo.
“Ventos extremamente fortes e estiagens prolongadas secam a vegetação, transformando-a em combustível altamente inflamável”, disse Romina Liza, especialista em monitoramento e gestão de incêndios florestais do Serfor.
Alguns dos incêndios mais perigosos estão afetando a região da Amazónia, que faz fronteira com o Equador, disse o chefe da Proteção Civil, Juan Urcariegui, a uma emissora de televisão peruana.
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