Está prevista para a meia-noite desta quinta-feira (25), nos Estados Unidos, a primeira execução por asfixia com nitrogênio.
O método nunca foi usado numa pena de morte em todo o mundo e é fortemente condenado pelas Nações Unidas e pela Anistia Internacional.
O estado do Alabama recusa as acusações de violação dos direitos humanos e quer executar Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, acusado de homicídio.
O caso é particularmente inédito porque o homem já sofreu uma primeira tentativa de execução por injeção letal, que falhou.
ONU
Especialistas da ONU pediram nessa quarta-feira (3) às autoridades norte-americanas que não levem adiante a execução planejada de um detento por hipóxia de nitrogênio. Eles alegam que o método pode submetê-lo a “tratamento cruel, desumano ou degradante ou até mesmo à tortura”.
Kenneth Smith, foi condenado por assassinato por encomenda cometido em 1988. O método de execução visa privá-lo de oxigênio por meio de uma máscara facial conectada a um cilindro de nitrogênio.
Ele é uma das duas pessoas nos EUA a sobreviver a uma tentativa de execução. O Alabama fracassou na aplicação de injeção letal, programada anteriormente para novembro de 2022, quando várias tentativas de inserir uma linha intravenosa em uma veia falharam.
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*Com informações da Reuters.