16/01/2024 – 11:33
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou em dezembro projeto de lei que garante o repasse direto de recursos destinados à proteção e à defesa da gestão ambiental da zona costeira aos órgãos do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), para a proteção e defesa da gestão ambiental da zona costeira.
O Susp tem como órgão central o Ministério da Justiça e é integrado pelas polícias Federal, Rodoviária Federal; civis, militares, Força Nacional de Segurança Pública e corpos de bombeiros militares. Além desses, também fazem parte do Susp: agentes penitenciários, guardas municipais e demais integrantes estratégicos e operacionais do segmento da segurança pública.
A medida foi aprovada na forma do Projeto de Lei 4160/23, do deputado Jones Moura (PSD-RJ), que inclui a possibilidade desses repasses diretos na Lei 7.661/88, que trata do assunto.
Pelo texto, os órgãos do Susp designados pelos estados e municípios para essa finalidade receberão os recursos para atuar no âmbito da Política Nacional para os Recursos do Mar (PNRM) e da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), na execução do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC) e em defesa da gestão ambiental da Zona Costeira do país e proteção do seu patrimônio natural, histórico, étnico e cultural.
Meio ambiente
O projeto também obriga os órgãos setoriais e locais do Susp a atuarem na proteção do meio ambiente na zona costeira e a encaminharem ao subsistema dados qualificados relativos ao patrimônio natural e aos impactos ao meio ambiente.
O relator, deputado Coronel Telhada (PP-SP), defendeu a aprovação do projeto. Para ele, a medida fortalece os órgãos Susp, pois, segundo ele, os órgãos enfrentam enormes dificuldades para manterem suas estruturas em pleno funcionamento.
“A propositura é legítima e tem o condão de garantir a defesa e o fortalecimento dos órgãos do Sistema Único de Segurança Pública, bem como da Política Nacional para os Recursos do Mar e da Política Nacional do Meio Ambiente, que contribuem para a elevação da qualidade de vida da população, a proteção do patrimônio natural, histórico, étnico e cultural da sociedade”, afirma o relator.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Rodrigo Bittar