Leitura de autores pretos muda olhar em comunidade no interior baiano
As mãos que folheiam as páginas dos livros parecem segurar um espelho. Mas não é apenas um reflexo de si. As mãos e olhos adolescentes percorrem letras e palavras que descortinam imagens e janelas para o mundo. Com Samile, de 15 anos, foi assim. “A gente aprende sobre racismo estrutural, sobre a desigualdade social, sobre necropolítica.